E no final, só sobrou saudades, saudades dos beijos, das mordidas, do colo e dos abraços apertados que machucavam os peitos, no final as memórias de dias felizes, quentes de amor e acalento se tornam memórias que perseguem, que punem e que pesam a consciência com a razão dos erros cometidos, um amor que parecia tão grande, mas não resistiu as diferenças, seja por desgaste ou despreparo, mas a felicidade do passado não pode ser alterada ou esquecida, a felicidade dos sopros de beijos, dos beijos na barriga, das brincadeiras carinhosas e das séries grudados, essa felicidade sempre estará viva, como uma semente, que apesar do solo árido por angústias, mágoas, decepções e orgulho, pode um dia se tornar um brotinho de tulipas brancas, como poderia eu me esquecer desse detalhe, assim como não me esquecerei dos demais.
Foi bom enquanto durou, foi bom demais.